Legislativo presente: Programa Rede Catarina de Proteção à Mulher é implantado em São Lourenço do Oeste
Nesta segunda-feira (29), a Polícia Militar de São Lourenço do Oeste, realizou no Plenário Vereador Lídio Sutilli, na Câmara Municipal, o lançamento da Rede Catarina de Proteção à Mulher, o que já faz parte da rotina da Polícia Militar desde o início do mês de março.
A coordenadora da Rede Catarina de Proteção à mulher aqui em São Lourenço do Oeste, Cabo Bettatin, apresentou em detalhes como funcionará a Rede Catarina, etapas, missões, e demonstrou grande expectativa de mudança de atitude das mulheres vítimas da violência e também dos agressores.
A presidente da Câmara Municipal, vereadora Marlice Perazoli, ela que também é a procuradora especial da mulher no Legislativo lourenciano, ressaltou a importância do lançamento da Rede Catarina, fato que já deveria ter ocorrido, mas que pelo reduzido efetivo, estava sendo protelado. Entretanto, como a violência contra a mulher é um tema sensível e atinge inúmeras mulheres na região, a efetivação da rede não poderia ser mais retardada.
A parlamentar comenta ainda que em 2023 esteve em Florianópolis, onde apresentou a demanda às autoridades competentes, que atenderam o pedido e destinaram uma policial feminina especialmente para essa função. “Esperamos melhorar os índices com a forte atuação da PM e o engajamento de toda a rede”, destacou ela, enfatizando que o Legislativo é parceiro da Polícia Militar e dos órgãos de segurança.
Saiba mais:
O programa Rede Catarina de Proteção à Mulher foi institucionalizado pela Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) pelo ato nº 585, no dia 2 de junho de 2017, e faz parte do portfólio de programas de prevenção já em andamento no Estado, como a Rede de Segurança Escolar, Proerd e a Rede de Vizinhos.
A Rede Catarina tem como principal objetivo combater e prevenir a violência doméstica e familiar, especialmente contra as mulheres.
Três eixos formam a estrutura do programa:
– Ações de proteção: visitas preventivas; fiscalização de medidas protetivas; comunicação ao poder judiciário.
– Policiamento direcionado ao problema (Polícia Restaurativa);
– Solução tecnológica: utilização de tecnologia para auxiliar na rapidez do atendimento, como o uso de aplicativo, no qual a vítima poderá encaminhar fotografia ou vídeo.
A rede
Para atingir qualidade em todos os procedimentos, é necessário uma série de esforços de vários entes, como Poder Judiciário, Ministério Público, Prefeitura Municipal e suas secretarias, Polícia Militar, Polícia Civil, dentre outras, pois cada passo exige a atuação ativa desses órgãos, para que efetivamente seja oportunizada outra essência à vida de inúmeras mulheres que sofrem amordaçadas pelo medo e pelo sentimento de incapacidade.